Viajar com animais de estimação para o exterior pode ser uma experiência incrível, mas envolve uma série de preparativos, incluindo documentação obrigatória. Entre os principais requisitos, destaca-se o CVI, ou Certificado Veterinário Internacional, que comprova que o pet está saudável e apto a entrar no país de destino.
O CVI é emitido por veterinários credenciados e homologado por autoridades sanitárias, sendo um documento essencial para evitar problemas ao embarcar ou desembarcar com o animal. Afinal, países têm regras rigorosas para evitar a entrada de doenças, e o cumprimento dessas exigências é fundamental.
Apesar de sua importância, muitas pessoas ainda desconhecem o que é o CVI, como obtê-lo e quais são os cuidados necessários para garantir que o documento esteja em conformidade com as normas internacionais. O processo pode parecer complexo, mas com as informações corretas, tudo fica mais simples.
Neste artigo, vou explicar o que é o CVI, como ele funciona e como você pode se organizar para garantir uma viagem tranquila e sem contratempos com seu pet. Vamos lá?
O que é o CVI e por que ele é necessário?
O CVI, ou Certificado Veterinário Internacional, é um documento obrigatório para quem pretende viajar com animais de estimação para fora do país. Ele comprova que o pet está em boas condições de saúde e atende às exigências sanitárias do destino.
Emitido por veterinários credenciados e validado por órgãos responsáveis, o CVI contém informações detalhadas, como dados do tutor, identificação do animal (incluindo microchip, quando exigido), vacinas obrigatórias e exames de saúde. Tudo isso é necessário para que o país de destino permita a entrada do pet sem restrições.
A necessidade desse documento está relacionada à prevenção de doenças que podem ser transmitidas entre animais ou para seres humanos. Países com normas sanitárias rigorosas utilizam o CVI para garantir que apenas animais saudáveis entrem em seu território.
Portanto, ao planejar uma viagem internacional com seu pet, o CVI deve ser uma das primeiras providências. Sem ele, o embarque pode ser negado, e a chegada ao destino pode se tornar um problema.
Como obter o CVI para animais?
Para emitir o CVI para animais, é necessário seguir alguns passos importantes, que envolvem tanto consultas veterinárias quanto processos burocráticos. O primeiro passo é visitar um veterinário credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
Durante a consulta, o veterinário fará uma avaliação completa da saúde do animal. Serão verificados aspectos como estado físico geral, vacinação em dia (principalmente a antirrábica) e a colocação do microchip, que é obrigatória para viagens a muitos países.
Com todos os requisitos cumpridos, o veterinário preencherá os dados no sistema oficial e emitirá o Certificado Veterinário Internacional. Em seguida, o documento deve ser homologado pelo órgão competente, que no Brasil é a unidade local do MAPA. Esse processo garante que o CVI tenha validade internacional.
Vale lembrar que o prazo para emissão do CVI é limitado, variando entre 3 e 10 dias antes do embarque, dependendo do destino. Por isso, a organização e o cumprimento dos prazos são fundamentais para evitar contratempos.
CVI Brasil: especificidades e prazos
No CVI Brasil, existem algumas exigências e prazos que devem ser rigorosamente respeitados. Como mencionado anteriormente, o documento é emitido no Brasil por veterinários credenciados pelo MAPA e precisa ser validado por essa mesma autoridade.
Uma das exigências comuns no processo é a aplicação de microchip no pet, que deve ser feita antes ou no mesmo momento da aplicação da vacina antirrábica. A vacina, por sua vez, deve ser administrada com antecedência mínima de 21 dias em relação à data de embarque, garantindo a eficácia e a validação do processo.
Além disso, países como a União Europeia, Estados Unidos e Japão possuem requisitos específicos, como exames complementares, testes sorológicos e períodos de quarentena em alguns casos. É essencial verificar as exigências do país de destino com antecedência.
Outro ponto importante é a validade do CVI. Em geral, o certificado tem validade de apenas alguns dias, o que significa que todo o processo deve ser programado próximo à data da viagem. Esse detalhe é essencial para evitar atrasos ou problemas na entrada do país de destino.
Exigências comuns para emissão do CVI
O processo de emissão do como levar meu cachorro no avião envolve cumprir algumas exigências que variam conforme o país de destino. No entanto, algumas delas são comuns e obrigatórias para a maioria dos lugares.
A primeira exigência é a aplicação de microchip de identificação. Ele deve ser compatível com os padrões internacionais e conter informações do pet e do tutor. O microchip é fundamental para garantir que o animal possa ser identificado com segurança.
Outra exigência importante é a vacinação antirrábica atualizada. A vacina deve ser aplicada dentro do período exigido pelo país de destino, geralmente entre 21 dias e 12 meses antes da viagem.
Além disso, podem ser solicitados exames complementares, como testes sorológicos para a raiva, laudos de saúde e tratamentos antiparasitários contra vermes e ectoparasitas. Essas exigências garantem que o pet esteja saudável e não represente risco ao país de destino.
Por fim, é necessário ter um veterinário credenciado que ateste todas as informações no CVI e encaminhe o documento ao MAPA para homologação oficial.
Dicas finais para viajar com pets com o CVI
Após emitir o como levo meu cachorro no avião, é importante tomar algumas precauções finais para garantir uma viagem tranquila. Em primeiro lugar, mantenha todos os documentos organizados e acessíveis, incluindo o CVI, comprovantes de vacinação e laudos de exames.
Antes da viagem, consulte novamente as exigências do país de destino para se certificar de que não faltou nenhum detalhe. Leve também uma cópia do CVI e um plano de contingência, caso haja algum problema durante a viagem.
Prepare seu pet para o voo, acostumando-o à caixa de transporte e oferecendo um ambiente calmo e confortável durante o trajeto. Não se esqueça de levar água, alimentação leve e brinquedos para ajudar a reduzir o estresse.
Por fim, informe-se sobre o processo de desembarque no país de destino, como eventuais inspeções veterinárias e períodos de quarentena, garantindo que tudo esteja alinhado com as normas locais.
Conclusão
O Certificado Veterinário Internacional (CVI) é um documento obrigatório para quem deseja viajar com animais de estimação para o exterior. Ele comprova a saúde do pet e garante que todas as exigências sanitárias do país de destino sejam atendidas.
Apesar do processo envolver algumas etapas e prazos específicos, com planejamento e organização, é possível obter o CVI sem complicações. Contar com o auxílio de um veterinário credenciado e seguir as normas com atenção são passos fundamentais para evitar contratempos.
Portanto, se você está planejando viajar com seu pet, comece os preparativos com antecedência e assegure que toda a documentação esteja em dia. Assim, a viagem será tranquila, segura e repleta de momentos inesquecíveis com o seu melhor amigo!